sábado, 30 de agosto de 2008

O inesquecível asilo-colônia de Aymorés



O trabalho de conclusão de curso (TCC), em formato de vídeo, produzido pelo grupo denominado Suburbano´s Produções foi apresentado, na última quinta-feira (28), na Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS. Com o tema que chamou muito a atenção dos presentes, baseado na história do asilo-colônia Aymorés, os alunos retrataram não somente a história da casa, mas das pessoas que habitam nela. “Decidimos por este tema para esclarecer exatamente como o local funcionava e como era a vida das pessoas lá dentro. Antigamente o lugar era conhecido como depósito de corpos, mas o intuito desse trabalho é desmistificar esse conceito”, explica um dos integrantes Eduardo.


O até então asilo-colônia Aymorés situado à região de Bauru (interior de SP), era responsável por receber pessoas que sofriam de Hanseníase, conhecido também como Lepra. Há muito tempo, o local chegou a abrigar cerca de 1300 doentes, que eram literalmente esquecidos pelas famílias devido à gravidade da doença. Hoje, o asilo que se transformou em um grande hospital dermatológico chamado Instituto Lauro de Souza Lima está com 32 pessoas. Estas, por sua vez, ainda esquecidas pelos entes, recebem o devido tratamento e estão praticamente curadas da Hanseníase.


“Eu entrei aqui com 17 anos. Desde então ninguém da minha família me procurou. A minha mulher me largou e falava aos meus filhos que o pai morreria logo. Mas aqui, depois de 65 anos, tenho uma vida com os meus colegas”, desabafa um dos protagonistas do vídeo.
Ao término da apresentação, a equipe mostrou um trailer do vídeo que será o produto oficial para a banca do TCC. Além disso, responderam a perguntas e esclareceram muitas dúvidas dos presentes na sala.

Roberto Suga

Projeto de monografia compara o sensacionalismo nas revistas Veja e Época sobre o acidente do vôo 3054



O trabalho de conclusão de curso (TCC) da aluna Alice Auler Galoppi, que estuda na Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS, foi apresentado na mesma instituição, às 20h30 da última quinta-feira (28). O estudo que será em formato de texto, aborda o sensacionalismo e o acidente do vôo 3054 da TAM retratado pelas revistas Veja e Época. A estudante mostrou os números de acidentes aéreos em todo o país nos anos de 2006, 2007 e 2008 e comparou a forma como esses veículos publicaram tais fatos. “Em algumas edições notei a existência do sensacionalismo. Em outras a ocorrência é bem menor”, explica.

No geral, Alice informou as principais características de uma revista e como as matérias são expostas para chamar a atenção dos leitores.

Segundo ela, o trabalho analítico entre as duas publicações está em andamento e será finalizado até a primeira quinzena de Setembro.

Roberto Suga

O descaso com os moradores de Aimorés




Com o propósito de retratar o preconceito que ocorre com os pacientes de Hanseníase, a equipe do Suburbano’s Produções, apresentará em Outubro o documentário “A Última Morada”.No dia 28 de agosto, seus produtores apresentaram para os alunos do 4º ano de Jornalismo da USCS, o projeto que se encontra em etapa de finalização.


Neste trabalho o grupo mostrará a história de quatro ex-internos do asilo Aimorés que fica localizado no interior de São Paulo.O local possuía o papel de receber portadores da doença que eram abandonados por seus familiares.Doença esta, que só perde seu número de vitimas para a Índia.


A idéia original dos produtores é divulgar a historia do local, e não fazer um documentário sobre os portadores da doença.”A Hanseníase não é o foco principal do documentário” enfatiza Caio Xavier, produtor do projeto.


“O principal deste projeto é retratar o asilo. Em Aimorés seus moradores tinham tudo que precisavam para a sobrevivência sem necessitar sair do ambiente, era um local sustentável”, destaca Eduardo Galvão, outro integrante do projeto. A respeito desta atitude, serão desmistificados por especialistas os preconceitos e ações que até hoje são causadas para os pacientes da doença.Atitudes que pelos produtores são de extremo mau gosto “Eram queimadas as casas dos moradores para que assim não houvesse o contágio” declara Caio sobre as atitudes contra os doentes que chegavam na época do auge de Aimorés.

(Ricardo Ribeiro)

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Tabelinha entrosada marca presença na USCS


Por Felipe de Paula


Foi falando sobre práticas do jornalismo, recheados com muitas histórias do mundo futebolístico, que o jornalista multimídia Paulo Vinicius Coelho, o PVC, e o repórter do diário de esportes Lance!, Alexandre Lozetti, estiveram na Universidade de São Caetano do Sul – USCS na noite da última terça-feira, 26 de agosto. O evento, organizado pelo professor de Jornalismo da instituição, Arquimedes Pessoni, teve como foco central a discussão sobre a assessoria de comunicação no segmento esportivo.

PVC, figura conhecida do público pelos seus comentários na tela da ESPN Brasil, iniciou destacando que a assessoria de imprensa no futebol é recente. Ele comentou sobre o surgimento dessa área, por volta de 1997, quando ainda setorista do Palmeiras, começou a lidar com assessores que organizavam as coletivas e intermediavam o contato dos repórteres com os jogadores. “Justo, mas deve ser via de mão dupla”, opinou.

Ainda falando sobre assessores, ele afirmou que estes profissionais nunca devem servir como fontes de informação, apenas podendo intermediar o contato entre imprensa e assessorado. “Assessores de futebol não aprenderam ainda que devem ser uma ponte, e não um muro”. Nesse caso, PVC aconselhou sobre a importância de uma boa pauta que, na sua visão, deixa o trabalho mais fácil.

Quando recebeu a bola, Lozetti deu seqüência à jogada também afirmando que “o assessor deve propiciar que o repórter faça o seu trabalho”. O repórter ainda diferenciou a atividade dos assessores de clubes e de jogadores, explicando que neste último caso o trabalho é muito distorcido. “Há muita gente assessorando jogadores, mas fazem isso com pouca competência”, finalizou.

Embora tendo a discussão voltada para uma questão tecnicamente jornalística, o evento atraiu alunos de outros cursos e muitos fãs de futebol, que questionaram os jornalistas principalmente sobre seleção brasileira. Ambos dividem a opinião de que a “amarelinha” anda antipática, ilustrada por um curiosa história de Lozetti: “cobri a seleção apenas uma vez, durante três dias, num jogo de Eliminatórias contra o Uruguai. Foi o suficiente para torcer para os uruguaios”.

Vôo raso



TCC é isso. Demanda tempo, apuração, pesquisa, análise...e um monte de conceitos que alunos quartoanistas de jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul (USCS) não agüentam mais ouvir falar. Com a proximidade da data de entrega, aumenta a ansiedade para finalizar o trabalho e a preocupação com a defesa frente à banca.

Diante da somatória desses fatores é comum encontrar estudantes em fase de finalização do trabalho. Esse é o caso de Alice Auler, que fez nesta quinta-feira, 28/08, na USCS, a pré-apresentação da sua pesquisa sobre o sensacionalismo na cobertura realizada pelas revistas Época e Veja a respeito do acidente do vôo 3054 da TAM, ocorrido em 17 de julho.

Como conseqüência a pré-apresentação limitou-se mostrar a fundamentação teórica da pesquisa, abordando os objetos de estudo (Época e Veja) e dados sobre acidentes aéreos no Brasil (183 entre janeiro de 2006 e junho de 2008). A análise final será apresentada somente após a conclusão da monografia, em outubro.


DIONES DIAS SOARES

Aymorés

Usando como pano de fundo a Hanseníase, também conhecida como Lepra, o grupo Suburbano’s está produzindo um documentário de aproximadamente 25 minutos sobre a história de pessoas que contraíram a doença em meados dos anos 1930.

As personagens viveram quase toda a sua existência no asilo-colônia Aymorés, localizado em Bauru, 345 quilômetros de São Paulo. Na época em que ficaram doentes elas eram consideradas internas, mas uma Nota Técnica divulgada pela Organização Mundial da Saúde pôs fim ao isolamento compulsório em 1962. Contudo, o estado paulista resolveu prolongar o retraimento por mais sete anos. Hoje, a colônia ainda tem habitantes, agora na condição de moradores.

Uma amostra do trabalho, que será a conclusão do curso de jornalismo, foi apresentada pelo grupo na última quinta-feira, 28/08, na Universidade de São Caetano do Sul (USCS). O vídeo está em fase de edição e deve ter sua versão final exibida em outubro, no mesmo local.

DIONES DIAS SOARES

Vôo 3054 e a abordagem da mídia

A turma de 4º ano jornalismo da universidade USCS assiste nessa quinta feira 28 de agosto a apresentação do trabalho de monografia da aluna Alice Auer.
O trabalho de Alice aborda a análise comparativa das revistas Veja e Época a respeito da cobertura jornalística que foi realizada no acidente do vôo 3054 da TAM.

Segundo estudos de Auer somente em 2007 foram registrados 97 acidentes aéreos em todo o país, segundo informações da Cenipa (Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Em 2006 foram 64 acidentes e só esse ano já aconteceram 22. Alice explicou que o interesse das pessoas em ler a revista parte da capa, desse modo ela pode ser “sensacionalista”, ou segundo o comentário do professor Arquimedes “Sensacional”.

No caso especifico do acidente, as opiniões dos que estavam presentes sobre as capas analisadas, divergiam. Uns achavam que determinada capa era sensacionalista, outros colocavam que não eram. Até chegar a um único questionamento, afinal o que faz de uma publicação ser sensacionalista?

O professor coloca que sensacionalista é tudo aquilo que agride ao leitor, e dá o exemplo: “ Se nessa capa, onde mostra os rostos das vítimas do vôo, estivesse escrito, poderia ser seu filho, então nesse caso, há o sensacionalismo pois acomete o leitor diretamente.


Janaina Moro

Tese de monografia sobre violência contra a mulher é apresentada


A estudante de jornalismo Edilma Rodrigues apresentou a tese de monografia que tem como objetivo verificar quais os critérios utilizados pela mídia impressa na divulgação de matérias sobre violência contra a mulher.


A universitária pesquisou por três meses matérias que foram publicadas na Folha de São Paulo e no Diário de São Paulo. Durante este período, Edilma informou que saíram 77 notícias na Folha e 79 no Diário sobre o tema analisado.


Desse total o estudo concluiu que apenas uma vez a violência da mulher foi chamada de capa. Outro fator importante é que para a aluna não existe analise nas notícias veiculadas.
Para embasar a pesquisa Edilma entrevistou alguns jornalistas com o intuito de entender os critérios. “Queria saber se eles ouvem os dois lados. Alguns saíram pela tangente.”, disse.
A explicação do trabalho aos formandos do 4ª de jornalismo ocorreu na quinta-feira (21), na Universidade de São Caetano do Sul, em sala de aula.


(Felipe Garrucho)

Revista de beleza induz o leitor à compra e não informa




“A revista induz o leitor a comprar produtos e serviços de estética. Não traz nenhuma informação importante”, disse Diana Nakamura. Essa foi a conclusão apresentada aos alunos do 4º ano de jornalismo. Ela fez analise do conteúdo textual de 12 edições da revista Plástica e Beleza, da editora United Magazines.


Para a estudante, a revista “busca somente o retorno financeiro e não visa qualidade nas matérias apresentadas”. Diana ressaltou ainda que a publicação usa termos não apropriados para uma mídia com grande repercussão no mercado. “Esses termos banalizam as mulheres”, concluiu.


A tese embasada nesta analise foi explicada na quinta-feira (21), em sala de aula.
(Felipe Garrucho)

Futebol é tema de projeto de TCC


Nesta quinta-feira (21), Luiz Prudêncio Júnior, o aluno da USCS, apresentou um vídeo-documentário aos estudantes do 4º ano de jornalismo. O trabalho conta a experiência de jogadores de futebol amador.


Segundo o jornalista, o vídeo mostra vários personagens do futebol de várzea, bem como os campos e os clubes. “A idéia também é explicar como funciona a várzea, as dificuldades e os apaixonados”, informou Prudêncio.


O vídeo-documentário é um projeto do trabalho de conclusão de curso (TCC) e tem duração de 21 minutos. “Escolhemos esse tema porque é a paixão do brasileiro. Em qualquer lugar você vê crianças chutando uma bola”, concluiu.


(Felipe Garrucho)

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER




Nesta quinta-feira, dia 21 de agosto, a estudante Edilma Rodrigues apresentou aos demais alunos do quarto ano de jornalismo da universidade Municipal de São Caetano do Sul, seu projeto de TCC, relacionado ao tratamento em que a imprensa dá ao retratar a violência contra a mulher. Segundo ela, o assunto foi acompanhado durante três meses e os resultados foram assustadores; somente no Brasil quase 2,5 milhões de mulheres são espancadas todos os anos. Interagindo com os alunos, Edilma divulgou de forma clara como os jornais Folha de S. Paulo e Diário de São Paulo retrataram o assunto em suas publicações, chamando a atenção de todos para essa grave situação.


FERNANDA DA SILVA CARDOSO

FUTEBOL DE VÁRZEA



Não podemos negar que futebol é uma paixão nacional, seja ele profissional ou amador. Partindo deste princípio o ex-aluno Luiz Prudêncio da Universidade Municipal de São Caetano do Sul, apresentou na última quinta-feira (21) aos alunos do 4º ano de jornalismo um vídeo documentário sobre “futebol de várzea”. Luiz conseguiu mostrar em seu documentário que mesmo com toda divulgação de criminalidade associada aos times amadores, uma vez que os mesmo são formados em comunidades carentes ou favelas e com todo destaque aos times e jogadores profissionais, ainda existe muitos moradores destas comunidades que se orgulham de fazer parte dos times amadores.


FERNANDA DA SILVA CARDOSO

A ÚLTIMA MORADA

Alunos do curso de jornalismo da USCS assistem a apresentação de colegas de classe sobre o tema de seu TCC.

Todas as quartas – feiras a aula da disciplina de assessoria de imprensa é reservada uma mostra do que será apresentado no dia da banca final.

Nessa quinta feira, dia 28 de agosto, a aula contou com a história do asilo-colônia Aymorés. O documentário tem o objetivo de retratar a vida das pessoas que passaram pela hanseníase, doença popularmente conhecida como Lepra, e que vivem reclusas da sociedade nessa instituição.

A palestra foi reveladora, um dos integrantes do grupo afirmou que o Brasil está em segundo lugar na classificação de países com mais portadores da doença, fica atrás apenas da índia. Segundo os autores do documentário, a razão da doença está ligada a condições inapropriada de higiene. E atribui o elevado número de doentes em nosso país, ao descaso com a questão do saneamento básico.

O que chamou a atenção no documentário foi o fato de aquelas pessoas serem tão discriminadas, ignorando ao fato de que, com duas ou três doses de medicamento não existe a possibilidade da transmissão da doença.

E ainda assim, esses excluídos vivem as conseqüências de uma sociedade mal informada.


Janaina Moro

Monografia expõe repercussão sobre o acidente do voô 3054 nas duas maiores revistas do Brasil

Por Talita Scotto

A apresentação da aluna do 4º ano de jornalismo, Alice Auler Galoppi, cujo tema de monografia é "O sensacionalismo e o acidente do vôo 3054 da TAM retratado na Veja e Época", ocorreu na última quinta-feira, dia 28, na USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul).

A aluna iniciou o assunto com uma breve exposição sobre jornalismo de revista. Mostrou a relação da foto com o texto, as características de ambos, o formato e, também, sobre a repercussão que a barriga causa na mídia. A escolha pelas publicações, segundo a estudante, foi devido a boa cobertura jornalística. "Foram as revistas que mais divulgaram o assunto na época. As duas possuem maior tiragem no Brasil", diz.

Embora Alice tenha feito uma breve apresentação, alguns dados já foram levantados pela universitária junto a Cenipa (Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). "Só em 2007 foram registrados 97 acidentes aéreos em todo o País, o mais conhecido foi a colisão com o prédio da TAM, em julho do ano passado. Em 2006 foram 64 e só este ano já aconteceram 22", explica a estudante que, está em fase de análise de conteúdo. "Estou me aprofundando no tema agora. Será observado o contexto das reportagens, fotos e abordagens. Nas matérias sobre a tragédia, foram editadas imagens, gráficos, capa e recursos editoriais que influenciam na leitura e na concepção da notícia. Tudo isso será comentado no trabalho", conta Alice que, não busca questionamentos no TCC. "Será uma pesquisa exploratória que consiste em levantar estudos, conhecimentos e dados sem o propósito de trazer respostas finais ou provar hipóteses", finaliza. A banca final de avaliação está prevista para outubro.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Invisíveis para a sociedade



Por Gustavo Ellero

Os alunos do 4 ºano de jornalismo da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), observaram na última quinta–feira (21) a apresentação de três trabalhos de conclusão de curso. Pesquisas com temas distintos, porém com características interligadas e um tanto quanto peculiares. Os assuntos foram violência contra a mulher, futebol de várzea e uma analise sobre a linguagem da revista feminina Plástica e Beleza, apresentados respectivamente pelos estudantes, Edilma Rodrigues,Luiz Prudêncio Junior e Diana Nakamura.


Edilma defendeu a temática, “Como a imprensa retrata a violência contra a mulher”, dizendo que os jornalistas tem que se aprofundar mais ao tema e procurar dar maior amplitude a esse problema que atinge cerca de 2,1 milhões de mulheres no Brasil e ainda é pouco discutido no país.
Luiz abordou seu tema “Futebol de Várzea – Futebol amador e seus personagens”, que teve como resultado um vídeo documentário e mostrou a visão masculina que envolve o futebol amador. Contou também que chegou a ter medo de gravar em certos lugares e exaltou o período de ouro da várzea, onde os atletas eram idolatrados.


Diana explicou o caso da revista feminina com a monografia intitulada, “Informação ou Persuasão? Uma análise da revista Plástica e Beleza”. De acordo com a autora os textos da revista ao invés de informar a leitora tenta persuadi-la para assim comprar os produtos indicados pela própria publicação, ferindo assim a ética jornalística.


São três temas que estão interligados. O futebol de várzea sempre foi um ambiente muito masculino, rústico, onde os homens bebem e, que segundo o próprio autor do estudo mostra, é um ambiente onde o consumo de drogas é freqüente. Pois bem, é nesse ambiente regado por drogas, bebidas e virilidade que o homem cresce como o “rei do lar” e passa seu dia.


A mulher por sua vez cuida do “lar” fazendo o papel de “dona de casa”. Seu único entretenimento é assistir a novela ler algumas revistas femininas, que não estão preocupadas em informá-la e sim em vender produtos, deixando –a assim alienada ao resto do mundo. Mas a mulher não percebe essa alienação e continua sua vida, cuida da casa, dos filhos e serve ao “rei do lar”.
O homem chega em casa bêbado, drogado, depois de ficar o dia inteiro lidando com sua virilidade e banalizando o sexo feminino, diante de todo esse circo ele agride sua esposa na frente dos filhos. A mulher sem instrução continua sua vida com medo de ser julgada pela sociedade.


O que vimos acima é o estereótipo da família de baixa renda em que se predomina o futebol, agressão ao sexo feminino e alienação pelos meios de comunicação. Isso não quer dizer que toda mulher seja alienada nem que o futebol é responsável pelos problemas sociais, muito menos, que todos os meios de comunicação estão ai para alienar as pessoas, e sim que enquanto não houver preocupação com as classes menos favorecidas esse estereótipo será sempre uma triste realidade em muitas famílias esquecidas pelas periferias brasileira.

Futebol assessorado

Os jornalistas Paulo Vinícius Coelho (PVC), da ESPN Brasil, e Alexandre Lozetti, do jornal Lance, estiveram nessa terça-feira, 26/08, na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) para conversar com alunos de comunicação sobre a assessoria de imprensa no esporte.

Como já é de praxe, falar de esporte no Brasil é quase sinônimo de discutir futebol e, assim, foi se desenrolando a palestra. PVC e Lozetti relataram fatos em que assessores de imprensa de clubes e de jogadores ajudaram na produção da matéria e outros que a influência foi negativa.

O bate-papo durou mais de duas horas e teve intensa participação dos alunos com diversas perguntas.

DIONES DIAS SOARES

Os jornais e os crimes de gênero



Danilo Sanches Ferrari.

Ontem a aluna Edilma Rodrigues, do 4º ano do curso de jornalismo da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), apresentou para os companheiros de classe uma parcial de sua monografia, que analisa a maneira como a imprensa noticia a violencia contra a mulher.

Durante três meses Edilma catalogou todas as noticias sobre o tema, que saíram nos jornais Folha de São Paulo e Diário de São Paulo. O objetivo é descobrir se a imprensa cumpre seu papel, noticiando os chamados crimes de gênero da maneira correta.

“Os jornais tratam o assunto de um maneira muito sensacionalista, sempre usando palavras fortes para chamar a atenção.”, explica a estudante quando apresenta os resultados parciais de seu trabalho.

Ela ainda afirma, que o problema é cultural, de uma sociedade machista que não percebe a igualdade, entre as diferenças.

Assessoria de Comunicação em grande estilo



Universidade de São Caetano do Sul recebe dois grandes nomes do jornalismo esportivo nacional, para uma apresentação muito esperada pelos estudantes de jornalismo.

No último dia 26 de agosto de 2008, o jornalista Paulo Vinícius Coelho e também Alexandre Lozetti, participaram de um debate em grande estilo com o professor da universidade e organizador do evento, Arquimedes Pessoni. Paulo, mais conhecido no meio esportivo como PVC, trabalha no canal de esportes ESPN Brasil, e Alexandre Lozetti, no jornal Lance.

O principal assunto abordado foi a Assessoria de Imprensa no meio esportivo, mais precisamente no futebol. Alexandre fez questão de destacar os “dois lados da moeda”; citou um exemplo de um caso positivo em que o assessor faz seu trabalho de maneira adequada e também uma negativa, em que ele tem o poder de destruir uma matéria, ou melhor, não colaborar e criar empecilhos.

Ambos deixaram claro que não têm total domínio em relatar a visão de um assessor, até porque eles não são assessores efetivamente, mas o que já viveram já vale e muito, pois lidam diariamente com assessores, embora não sejam tecnicamente. PVC citou alguns nomes de assessores competentes e que ele mesmo tem confiança. Os profisisonais ruins tanto ele quanto Alexandre, preferiram não comentar.

Os convidados deixaram claro em todo o tempo, que a função de um bom repórter, um bom jornalista, é sempre apurar os fatos, ter caráter e ser crítico. Os erros com certeza podem aparecer, mas segundo PVC, se o jornalista errar sem intenção não há o menor problema, afinal, todos são seres humanos e sujeitos a equívocos; mas o problema está no ato de agir; muitos erram e agem de má fé, propositalmente.

Para PVC, essa troca de experiências através de um debate com alunos é de extrema importância para ambas as partes.


ROBSON EDUARDO PACHECO REBECHI

Futebol de várzea: Será o fim...?




O aluno Luiz Prudêncio do quarto ano de jornalismo da USCS, reapresentou o seu TCC sobre futebol de várea na região do ABC. Desenvolvido há dois anos, o projeto de Luiz aborda desde a questão social relacionada ao futebol amador até os personagens que já fizeram história no passado. Ele comentou a atual situação em diversos lugares do ABC paulista no que diz respeito à “substituição” dos campos de várzea por prédios, em uma intensidade cada vez maior, o que coloca em risco a prática do esporte. Será o fim? Bom, a extinção talvez jamais ocorra, mas que o número de praticantes vem diminuindo, isso é comprovado. Ele também fez questão de contar que durante toda a realização do vídeo-documentário só foi possível registrar nas filmagens, um único gol nos jogos acompanhados pela equipe, embora tenha ido em diversas partidas. Mas o azar foi tamanho, que geralmente os jogos terminavam com o placar zerado, comenta.

Violência contra a mulher

Edilma Rodrigues, estudante do quarto ano de jornalismo abriu a noite do dia 21 de agosto de 2008 com muito louvor, ao defender seu trabalho relacionado à violência conta as mulheres. Ela vem fazendo pesquisas sobre o comportamento da mídia em relação ao tema. Além das estatísticas alarmantes encontradas, tanto na Folha de S. Paulo quanto no Diário de São Paulo, a aluna fez também referências históricas no tratamento que a mulher recebe. Citou o exemplo de que mulheres diretoras ou executivas são minoria, ou seja, a mulher pode ter a mesma ou até maior capacidade do que o homem, mas na hora da escolha de um cargo desses, o homem se sobressai.


Segundo Edilma, a mulher recebe diferentes tipos de agressões, desde espancamentos simples até ao extremo; o estupro. Em grande número, esses casos de violência são praticados pelos próprios parceiros das vítimas.

Diana Nakamura

Apesar do nervosismo, palavras da própria Diana Nakamura, também aluna de jornalismo; a última a apresentar seu projeto de TCC utilizou de maneira subjetiva para explicar seu tema, uma análise sobre a revista “Plástica e Beleza”. Diana questiona a não-prática do jornalismo em tal revista, que prefere chamar a atenção de seu público feminino através daquele velho esteriótipo da “mulher ideal”, ou seja, a mulher jovial, magra, sem estrias e gorduras, enfim, um espelho para todas as mulheres do mundo. E com isso, se esquece que a principal beleza, é a mulher se sentir bem e feliz do jeito que é, isso é ser mulher e feliz.


ROBSON EDUARDO PACHECO REBECHI

Amador, Mas Organizado



Futebol sempre foi um dos temas mais admirados por homens, geralmente o que mais chama a atenção são as equipes profissionais, que tem mais destaque na mídia. Porém o ex aluno Luiz Prudêncio Junior resolveu inovar e fez seu TCC sobre futebol de várzea, um futebol amador, mas organizado.

O trabalho com o tema de “Futebol de várzea- Futebol amador e seus personagens” buscou em diferentes pontos das cidade o mais diferentes times, por mais que com o crescimento das cidades os campos informais tenham diminuído significantemente, ainda existem em favelas e bairros mais afastados, que foram os lugares onde foram feitas as gravações do TCC.

Entre os problemas enfrentados na gravação estavam os problemas com entrevistados e acesso aos locais que nem sempre eras os mais fáceis. Mas mesmo com dificuldades, os problemas foram superados e o Futebol de Várzea pode ter destaque durante as apresentações de TCC da Universidade USCS (universidade de São Caetano do Sul)

Inara Jack

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

No futebol, a beleza plástica sem violência


Seria mais um típico texto de futebol, se um leitor desavisado começasse a entender o texto apenas pelo titulo aqui descrito.O texto publicado neste blog irá mais além dos campos de futebol. No ultimo dia 21 de Agosto, foram apresentados três temas de TCC que serão apresentados em Outubro pelos alunos do curso de Jornalismo da Universidade Municipal de São Caetano do Sul- USCS.


Primeiramente esteve em discussão a monografia apresentada pela aluna Edilma Rodrigues que em seus estudos verificou como a mídia trata os atos de violência contra as mulheres. Em sua pesquisa que teve como foco principal a analise de noticias durante 90 dias, a aluna verificou a diferença de tratamento e discussão sobre o assunto por dois importantes jornais como “Folha de São Paulo” e “Diário de São Paulo”.Segundo Edilma o papel do jornalista vai mais além da publicação de noticias sobre o assunto em questão.”O papel do jornalista está relacionado à construção social”, acredita a aluna que vê no trabalho dos jornalistas a importância das checagens e questionamentos das noticias que estão sendo publicadas diariamente, afinal, são através delas que a sociedade fica informada.


Falando sobre futebol de várzea o aluno Luiz Prudêncio Júnior, apresentou em formato de vídeo seu trabalho que foi apresentado em 2007.Com o foco de mostrar como é o relacionamento dos admiradores de tal pratica em questão no vídeo, o aluno destaca que é necessário dedicação para manter o futebol de várzea vivo.


Finalizando a noite, a aluna Diana Nakamura apresentou seu tema que será defendido em forma de monografia: “Informação ou Persuasão: Revista Plástica e Beleza”.A aluna destaca que na revista analisada não existe informação sobre o tema cirurgia plástica, para a aluna não é feito um verdadeiro jornalismo, “O que se vê é a divulgação de clinicas e facilidades sobre como e onde fazer a plástica”, acredita a aluna que analisou precisamente os textos da publicação e constatou que para a revista não existe fato informativo sobre os prós e contras de uma cirurgia plástica.
Todos os palestrantes participaram de um pequeno debate com os colegas de sala para em conjunto analisarem os temas e abordagens sobre respectivos assuntos apresentados.

(Ricardo Ribeiro)

“Samba de uma nota só”



Tales Jaloretto


“Eis aqui este sambinha, Feito numa nota só
Outras notas vão entrar, Mas a base é uma só”
De tantos sambas feitos, de Ismael a Jorge Ben Jor
Imagine uma canção, só composta com a nota
Que vem logo depois do dó
Paralelo com a canção, como já cunhava os antigos
A grafia é escrever, já a mono é uma só
Tantos grupos, e desavenças
Mas na mono é que dá nó
Edilma foi a primeira
Da violência contra mulher
Em dois jornais de São Paulo
Apresentar seu status quo
Numa linguagem pesada
Usou compila e contamina
Mas tem fotos que descansam
Pra mostrar que violência
Tem em qualquer cafundó
E no auge do trabalho
É que houve um toró
Defende o tema arduamente
Para os homens que abusam
Devem ir pro xilindró
E as palavras que ouvi
Queima igual a um pocó
Isso é bom pra uma mono
Pois estuda há tanto tempo
Mostrando firmeza na voz
E trazer o assunto a tona
Seria a solução melhor
Depois que recebeu as dicas
Duvido que na banca
Dentre tantos que existe
Que o dela seja o pior


Depois do documentário
Outra trabalho “sozinho”
Que defende um assunto só
Começou bem diferente
E causou um qüiproquó
Era ela, mas não era
E a clone Nakamura
Entregou o release
Que tirou do seu bocó
Engasgou no conteúdo
Mas eu sei que não é fácil
Deixar tudo de lado
E ficar na biblioteca
Ao invés de visitar a vó
Outros tantos no cinema
Pra assistir ó, pai, ó
Mas envolveu a classe
Nas perguntas e respostas
E alguns pra lhe ajudar
Lançaram-lhe um cipó
No seu manifesto
Sobre revista de beleza
Mostra que só mulher bela
É que consegue um xodó
E defende que a revista
Quer mais que a mulher compre
Mais um metro de filó
Ou que vá na cabeleireira
Pra arrumar o seu cocó
Mas o foco era outro
Lá nos tempos da bisavó
Que era melhor informar
Mesmo que depois a escrita
Sirva só para forrar
A casinha do totó

Violência contra a mulher é tema de Monografia



A violência contra a mulher é tema muito retratado na mídia, percebendo a quantidade de noticias a aluna do curso de jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul, Edilma Rodrigues decidiu acompanhar por 3 meses noticia sobre o assunto e retratou o resultado em sua monografia.


Os jornais analisados foram A Folha de São Paulo e o Diário de São Paulo, jornais de maior circulação atualmente, nos 3 meses analisados a aluna já encontrou 77 noticias referentes ao tema na folha e 79 no Diário.também buscará descobrir se os jornais cumprem sua função social, provocando discussão e reflexão nos leitores de seu trabalho.


A aluna também busca uma igualdade entre homens e mulheres que segundo a aluna, atualmente essa relação é muito machista e ainda existe preconceito em diversas áreas.
Na Monografia também existem números de mulheres mortas no Brasil e agressões sofridas em diversas partes do mundo.

Inara Jack

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Alunos de comunicação apresentam prévias de TCCs

Os graduandos explicam seus respectivos temas e respondem a questões levantadas pelos colegas de classe durante entrevista coletiva

Por Elieuda de Queiroz

Nesta última quinta-feira (21), três alunos do 4° ano de jornalismo da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) apresentaram, das 19h30 às 21h30, prévias de seus TCCs (Trabalhos de Conclusão de Curso) para os colegas de classe. O trabalho consiste em realizar um esboço dos TCCs que serão apresentados oficialmente no mês de outubro.

A graduanda Edilma Rodrigues foi a primeira a expor sua pesquisa, que resultará numa monografia sobre “Como a imprensa retrata a violência contra a mulher”. Durante a apresentação a estudante defendeu que os jornalistas devem aprofundar melhor seus textos, buscando desenvolvê-los a partir de um contexto mais crítico. “O estudo traz discussões sobre critérios de noticiabilidade, como a forma de se apurar os temas, por exemplo. Será que o jornalista vai a ‘fundo’ sobre as questões que escreve diariamente?”, comenta.

Em sua pesquisa, Edilma ainda quer fomentar discussão e reflexão sobre casos de violência contra a mulher. “A questão da violência de gênero está tão arraiga na nossa cultura que passa despercebida, mas os números são expressivos: 63 mil mulheres foram assassinadas no mundo, em 2003, enquanto que a guerra do Iraque matou, em cinco anos, 4.295 soldados americanos.”

Para desenvolver o trabalho, a aluna acompanhou, durante três meses, notícias sobre violência de gênero, publicadas na Folha de São Paulo e no Diário de São Paulo.

A segunda apresentação foi do graduando Luiz Prudêncio Júnior, que já defendeu seu TCC no ano passado, sobre “Futebol de Várzea – Futebol amador e seus personagens”. Em formato de vídeo o trabalho mostrou vários personagens que dedicaram um bom tempo de suas vidas ao que representa o futebol, a bola.

Júnior explicou sobre como foram realizadas as etapas da filmagem, assim como as dificuldades enfrentadas pelo grupo. “Para filmarmos um gol, por exemplo, tivemos de ir a vários jogos porque sempre tínhamos o azar de nunca presenciar um gol durante as partidas”, conta. Aprovado com nota 7,0, o graduando destacou que o TCC é um projeto que deve ser defendido de forma a levá-lo ser aceito positivamente por todos.

E por último, Diana Nakamura explicou o andamento de sua monografia sobre “Informação ou Persuasão? Uma análise da revista Plástica e Beleza”. Neste trabalho, a graduando analisará de forma crítica os textos jornalísticos especializados em saúde e estética. “Verificando algumas revistas do segmento, pude perceber que muitas matérias não são ‘matérias’, mas sim, mais parecem textos publicitários e comerciais”, questiona.

De acordo com Diana muitos textos têm a intenção de persuadir o leitor, utilizando de recursos sempre positivos ou perfeitos sobre determinado tema, o que acaba a induzir o leitor a consumir produtos e serviços oferecidos por fabricantes de cosméticos e de clínicas estéticas. “A influência da mídia é um dos principais meios responsáveis pelo Brasil ocupar o segundo lugar no ranking de cirurgias plásticas feitas em todo o mundo. E muitas dessas, realizadas de forma equivocada a por em risco a saúde ou a própria vida da pessoa”, avalia.

Após as apresentações, os palestrantes responderam a questões levantadas pelos colegas sobre os respectivos temas defendidos.

ELIEUDA MORAIS DE QUEIROZ

Vídeo-documentário fala sobre o esporte que é paixão nacional




O trabalho, apresentado para os alunos do 4º ano de jornalismo na quinta-feira (21) pelo comunicador Luiz Prudencio Júnior, conta as vivências de alguns futebolistas e um pouco sobre esporte amador.

De acordo com o jornalista, o futebol de várzea começou a se profissionalizar na década de 30. Ele destaca que o objetivo do vídeo foi também mostrar o lado das brincadeiras que, muitas vezes, “aconteciam nos campos de terra batida.”

Prudencio explica que uma das discussões em torno do trabalho foi a respeito da criminalização do futebol amador. “Às vezes os crimes e as drogas financiam os times e tem uma parte no filme que mostra este aspecto”, comenta.

Segundo o jornalista, o vídeo-documentário foi seu projeto de TCC em 2006.

Ele explica que a escolha do tema teve como justificativa a paixão do brasileiro pelo futebol. “As maiores audiências na mídia estão ligadas a este esporte, que é praticado por cerca de dois bilhões de pessoas no planeta.”

O filme tem duração de 21 minutos.

BRUNA DOS SANTOS SERRA

Revistas de beleza querem criar padrão único de mulher




Não só os magazines, mas todos os meios de comunicação especializados em saúde e estética induzem os leitores a consumir produtos e serviços. Isto é o que defende Diana Nakamura.

A estudante de jornalismo analisou o conteúdo textual de 12 edições da revista Plástica e Beleza, da editora United Magazines, e concluiu que a mídia é uma das principais responsáveis pelo Brasil estar no segundo lugar do ranking mundial de cirurgias plásticas. “Eles vendem um padrão inatingível. Sem contar que a quantidade de serviços e produtos voltados para as mulheres presentes nestas revistas é muito grande”, afirma. A universitária acrescenta que o veículo busca somente o retorno financeiro para ele e seus clientes.

Diana conta que quando você lê as matérias publicadas tem a impressão que precisa sair correndo e fazer uma cirurgia. “Pesquisas revelam que apenas 2% das mulheres no mundo se acham bonitas”.

Ela ressalta ainda que encontrou publicações muito parecidas nas 12 edições que analisou e critica: “Usam termos como ‘corpinho de sereia’ ou ‘a barriga encolheu’, banalizando as mulheres”.

Segundo Diana, o tipo de comunicação adotada pela Plástica e Beleza é uma maneira de persuadir o leitor, com textos intimistas e de fácil compreensão.

A tese foi apresentada na quinta-feira, 21, aos estudantes do quarto ano de jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul.

BRUNA DOS SANTOS SERRA


Pesquisa mostra como a imprensa noticia a violência contra a mulher




O levantamento, que está sendo realizado pela estudante de comunicação social, Edilma Rodrigues, tem como objetivo entender quais critérios o jornalismo utiliza para cobrir o assunto.

A universitária acompanhou por três meses, de novembro de 2007 a janeiro de 2008, num total de 92 dias, as matérias publicadas em dois veículos: Folha de São Paulo e Diário de São Paulo.

No período, saíram 77 notícias na Folha e 79 no Diário que diziam a respeito da violência contra a mulher.

Segundo Edilma, um dado curioso é que na capa só foi publicada uma vez chamada referente ao assunto. Além disso, tem notado que não há discussão sobre o tema entre os formadores de opinião.

A aluna de jornalismo revela também números alarmantes. “No Brasil, dois milhões de mulheres são espancadas por ano, o que significa uma a cada 15 segundos. Enquanto eu falo aqui, imagina quantas já não foram?”

Edilma afirma que para o levantamento, entrevistou alguns jornalistas com intuito de entender como é feita a apuração da notícia. “Queria saber se eles ouvem os dois lados. Alguns saíram pela tangente.”, completa.

A universitária ressalta que vai analisar ainda o modo como a violência contra a mulher foi abordada nos títulos e leads das matérias.

Ela conta por que escolheu o assunto como tese: “Participo de grupos de estudo de gênero há muitos anos. Não é uma coisa nova em minha vida.”

As parciais da pesquisa foram apresentadas aos formandos de jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul, na última quinta-feira, 21.

BRUNA DOS SANTOS SERRA

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

A violenta idealização do amor perfeito





Espancamentos, estupros, mortes. O popular sexo frágil sofre com o uso de força excessiva por parte daqueles que deveriam estar ao seu lado para amá-lo e protege-lo. É isso o que revelam as estatísticas que constam na pesquisa sobre violência contra a mulher que está sendo desenvolvida pela graduanda em jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul (USCS), Edilma Rodrigues, como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Na apresentação do andamento do processo da pesquisa, feito na última terça-feira, 19/08, na própria universidade, Edilma relatou que, no Brasil, a maioria dos abusos não são registrados criminalmente porque as vítimas, geralmente mulheres que apanham do próprio marido, sofrem de uma espécie de bloqueio social e psicológico porque foram criadas sob a idealização do amor perfeito, doutrina que as ensina a serem submissas ao machismo desde crianças.

O foco do trabalho é verificar Como a mídia retrata a violência contra a mulher. O estudo baseia-se em matérias sobre a violência contra a mulher publicadas nos jornais Folha de S. Paulo e Diário de São Paulo e deve ser concluído em forma de monografia até o final de setembro.

DIONES DIAS SOARES

Só um?




Como definir em uma palavra o fato de gravar partidas de futebol por mais de cem horas e registrar apenas um gol? Não me ocorre outra a ser a comumente usada azar. “Todo jogo que nós íamos ficava no zero a zero”, relatou Luiz Prudêncio Júnior, durante apresentação do vídeo Futebol de Várzea – Futebol amador e seus personagens, na última terça-feira, 19/08, na Universidade de São Caetano do Sul (USCS).

O vídeo foi produzido e apresentado por Júnior e um grupo de alunos como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em 2007, quando a instituição ainda era registrada como IMES. Tem aproximadamente 20 minutos e conta a história de craques do futebol anônimos para o grande público, mas famosos nas periferias das cidades do ABC na época em que jogavam.

“Tivemos que repetir o gol um monte de vezes”. Tudo bem que nem todo o tempo foi dedicado a registrar imagens dos jogos, já que o grupo também tinha outros objetivos. Não fosse assim, seria o mesmo que assistir a mais de 60 jogos sem gols. Aturei quatro do Corinthians no Paulistão desse ano e já foi difícil. Quanto azar heim Júnior! Já pensou se o documentário fosse sobre basquete? Com um ‘pé frio’ desses o placar final ficaria mais parecido com o de uma partida de futebol americano...

DIONES DIAS SOARES

Informação ou lucro




O dilema entre informar ou lucrar pode não ser exclusividade de nenhum segmento do jornalismo. Mas, de acordo com a pesquisadora Diana Nakamura, é muito forte no setor de estética e saúde. A estudante apresentou os resultados parciais de seu estudo na última terça-feira, 19/08, na Universidade de São Caetano do Sul (USCS).

A principal conclusão da análise até o momento é que há revistas no mercado brasileiro que funcionam como verdadeiros indutores ao consumo demasiado de produtos de beleza e intervenções cirúrgicas, deixando de lado um dos principais pressupostos do jornalismo que é a informação.

Para ela, o efeito disso está no fato de o Brasil ocupar o segundo lugar no ranking mundial de maior número de cirurgias plásticas realizadas. Diana deve apresentar sua monografia ainda esse ano.


DIONES DIAS SOARES

Trabalho de monografia alerta sobre a violência contra a mulher






Roberto Suga


O trabalho de monografia voltado à maneira como a imprensa retrata a violência contra a mulher, realizado pela aluna do 4º ano de Jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul – USCS, Edilma Rodrigues, foi apresentado na última quinta-feira (21) em uma das salas de aulas do prédio de Comunicação da mesma instituição. O levantamento parcial dos dados durou cerca de três meses e avaliou as notícias publicadas pelos jornais Folha de São Paulo e Diário de São Paulo sobre violência de gênero.


O foco do projeto é compreender quais são os critérios de noticiabilidade usados pelos veículos e se realmente o jornalismo desse gênero cumpre a sua função social. “Na verdade, a pesquisa mais interroga do que esclarece, pois um dos objetivos é fomentar discussão e reflexão, especialmente entre os futuros formadores de opinião e nas universidades”, explica Edilma.


Ao longo da pesquisa, a estudante teve uma percepção negativa com relação ao conteúdo das matérias em ambos os jornais. Segundo ela, os textos são inconsistentes, superficiais e, até mesmo, sem fundamento. “Percebi que, para estes temas, a imprensa lida muito com o achismo. Em certas publicações não há certeza nos fatos. A superficialidade e falta de ouvir e expor os dois lados da moeda é muito grande”, afirma Edilma, que frisou inúmeras vezes, que vivemos arraigados em uma sociedade puramente machista.


Em outro ponto do estudo, os números são alarmantes. Em 2003, 63 mil mulheres foram assassinadas no planeta, quantidade que se torna irrisória se comparada aos 4.295 soldados americanos mortos, em cinco anos, na guerra do Iraque.


A universitária finalizou a apresentação com a seguinte declaração: “Além da violência física, as mulheres sofrem com as agressões verbais e psicológicas, que são a violação dos direitos essenciais do ser humano. Temos nos unir para acabar ou minimizar essa situação, não apenas no Brasil, mas no mundo”.


Informar ou Persuadir? Impor ou Expor?



Roberto Suga


Em meio há um emaranhado de publicações que abordam o tema de saúde, beleza e estética da mulher, e que mostram algumas fórmulas “milagrosas” para o tão sonhado corpo perfeito, a aluna do 4º ano do curso de Jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul – USCS, Diana Nakamura, optou por levantar e defender a tese de que revistas desse gênero são meramente produtos de marketing e propaganda. Para isso, escolheu a revista Plástica e Beleza, da editora United Magazines, para ser o produto de análise de sua monografia. A apresentação aconteceu na última quinta-feira (21), às 21h, no prédio de Comunicação da mesma instituição onde estuda. O foco baseia-se no conteúdo dessas publicações, que segundo ela, apresentam uma realidade inexistente à mulher.


Na pesquisa, foram avaliadas 12 edições da revista e comprovado que, em cada uma delas, o que mais predomina é a redundância nas matérias e a ausência de conteúdo jornalístico. “Essas revistas induzem abertamente os leitores a consumirem os produtos e serviços ali publicados. Não há qualidade jornalística. O que está explícito é a propaganda e venda de produtos de beleza e estética”, afirma Diana, que não pôde deixar de expor o grande uso de termos hilários, como “passe a borracha nos defeitos” e “a barriga encolheu”.


O trabalho tem a finalidade de levantar até que ponto essas revistas informam ou persuadem o público-alvo. Segundo a estudante, o tipo de comunicação adotada pelo veículo é uma de suas mais fortes armas de convencimento. Textos intimistas, de fácil compreensão e totalmente conectados a linguagem do leitor fazem com que as pessoas acreditem que estão sendo ajudadas com conselhos e dicas de suas amigas mais próximas. “O que vemos hoje é a sobreposição no inconsciente coletivo da imagem de mulheres “perfeitas” e de um padrão de beleza incomum. Isso tem causado um desastre na personalidade das pessoas que não possuem o biótipo da moda “, acrescenta Diana.

sábado, 23 de agosto de 2008

Violência contra Mulheres, Futebol de Várzea e Revistas sobre Cirurgia estética




Nesta quinta-feira, 21 de agosto, os alunos da USCS prestigiaram as apresentações de Edilma Rodrigues, Luiz Prudêncio Júnior e Daniana Nakamura.


A aluna Edilma tratou sobre o assunto “Violência contra mulheres”, analisando notícias coletadas durante 3 meses em “O Diário de São Paulo e a Folha de São Paulo. Ela entrevistou Delegadas, jornalistas e vítimas de violência.


No Brasil, 2,1 milhões de mulheres são espancadas por ano, isso corresponde a uma agressão a cada 15 segundos. No mundo, em 2003, 63 mil mulheres foram assassinadas, enquanto no Iraque a guerra matou 4.295 soldados em conco anos. “Nem uma mulher apanha porque gosta de apanhar”, explicou Edilma. Na verdade, existe um ciclo de violência. A mulher, após ser agredida, até denuncia seu marido ou companheiro, mas depois de um tempo resolve retirar a queixa. Muitas mulheres tem uma dependência econômica ou emocional o que as impede de romper esse ciclo. Edilma explicou ainda que a violência doméstica não escolhe classe social. O que acontece é que mulheres com condições financeiras procuram um advogado, viajam para o exterior para ‘esparecer’ e ficam de bico calado. Enquanto as mulheres pobres são obrigadas a procurarem ajuda em Instituições.


O objetivo da pesquisa é fomentar discussões, principalmente entre futuros formadores de opinião.


O aluno Luiz apresentou o trabalho sobre “Futebol de Várzea”, que foi um TCC em formato de vídeo. O assunto foi escolhido pela afinidade com o tema. Ele mostrou as dificuldades e explicou como funciona o futebol de várzea. Segundo ele, alguns jogadores profissionais vieram desses pequenos campos, às vezes de terra batida ou então com grama alta, geralmente localizados na favela. Luiz explicou que as maiores dificuldades para realizar o trabalho foram os locais para a gravação. Segundo ele, o grupo temeu o roubo dos equipamentos utilizados para a gravação do vídeo.


A última aluna tratou o tema “Revistas sobre cirurgia estética”, analisando os textos e questionando os elementos jornalísticos. Segundo Daniela, as 12 revistas analisadas possuem elementos publicitários, favorecendo Clínicas e médicos. Ou seja, não informam, apenas trazem propagandas e utilizam modelos para ilustrar a revista.


ALICE AULER GALOPPI

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Até que a Morte os Separe

Nesta última quinta-feira, os alunos do 4° ano de jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul (USCS) assistiram uma palestra sobre como a imprensa brasileira retrata a violência contra a mulher.

A palestrante convidada foi a aluna Edilma Rodrigues, também do 4° ano de jornalismo. Em sua apresentação, ela exibiu os resultados parciais da sua pesquisa que tem como objetivo analisar como, num período de três meses, os jornais Folha de São Paulo e Diário de São Paulo retratam um fato ainda tabu em nossa sociedade: a violência praticada contra mulheres.

Entre os dados divulgados, constam informações que chocam. No Brasil, 2,1 milhões de mulheres são espancados por ano, o que corresponde a uma a cada 15 segundos. Em 2008, 300 mulheres perderam a vida só no estado de Pernambuco, quase uma por dia. Não apenas isso; devido às diretrizes antiquadas que ainda regem a sociedade brasileira (e muitos países, como Guatemala e Índia) as próprias mulheres não dão queixas de seus agressores. Ou pior ainda, suportam as humilhações por acharem que isso é necessário para manter a estabilidade do lar.

Porém, o objetivo da pesquisa não é apenas o levantamento de porcentagens e estatísticas. Mas sim entender que critérios de noticiabilidade são usados pelo jornalismo (especificamente, dos jornais Diário de São Paulo e Folha de São Paulo) ao cobrir um tema que discute sobre o convívio social e toca no tabu assunto da família - algo "sagrado" em que "ninguém mete a colher". E, talvez, em ver como os jornais, como meios de comunicação, poderiam cumprir sua função social e ajudar a mudar este quadro.

A palestra foi assistida atentamente por todos os alunos e várias perguntas foram lançadas ao final. E a conclusão parcial a qual todos chegaram pareceu um tanto triste: não apenas os homens, mas as mulheres são muito machistas. "São padrões de comportamento difíceis de mudar" admitiu a aluna; mesmo assim alertou: "É preciso que nós, como jornalistas, derrubemos os filtros que temos em nossa cabeça para cobrir notícias como essa com mais imparcialidade".

O circuito de palestras continuará nas aulas do Professor Arquimedes Pessoni todas as quintas-feiras, às 19:30.

JUSSARA NUNES DE OLIVEIRA

Universitária pesquisa violência contra a mulher em reportagens

Na monografia, estudante faz análise de dois importantes veículos de comunicação de São Paulo

No Brasil, 23% das mulheres se sujeitam a violência doméstica. Em torno de 40% das agressões resultam em lesões corporais. O ano de 2003 registrou o assassinato de 63 mil mulheres por seus parceiros ou ex-companheiros. Aproximadamente 2,1 milhões são espancadas por ano, o que corresponde uma a cada 15 segundos. Deste dado, 70% são agressões de parceiros. Os números que não são oficiais, pois fazem parte de uma análise geral de queixas, foram pesquisados pela estudante do 4º ano de jornalismo da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), Edilma Rodrigues, na sua monografia. A estudante apresentou dia 21 de agosto, última quinta-feira, as atividades que desenvolveu até o momento sobre o tema.

Para chegar a esses dados, a aluna que tem como tema de pesquisa "A violência Contra a Mulher", visitou delegacias de proteção à mulher, instituições de abrigo e conversou com especialistas. Além da atividade principal, que é a análise dos jornais Folha de São Paulo e Diário de São Paulo. "Durante três meses comparei como os dois veículos abordam o assunto nas notícias ou notas. A Folha se mostra mais intelectual e o Diário, popular", conta a universitária, que optou estudar as publicações depois de analisar o ranking do IVC (Instituto Verificador de Circulação).

Entre os meses de novembro e janeiro, Edilma registrou em sua pesquisa 77 notícias na Folha e 79 no Diário. A aluna analisou como os dois jornais publicaram as matérias relacionadas ao tema, como é o conteúdo, abordagem, título e linha fina. "Enquanto o Diário usa o lado chamativo, a Folha mantém uma chamada mais sóbria e reserva espaços nobres. Porém, ambos os veículos não discutem a problemática", observa.

Durante a monografia, que será entregue em outubro, a aluna apontou questões jornalísticas que não são levadas em consideração para vincular matérias sobre o tema. "Não há critérios para divulgar a notícia, nem para apurar e trazer os fatos. O que interessa é o que prende atenção do leitor. Entendi mais sobre o lado comercial do jornal e a linha de produção que é", explica Edilma.

Além de apresentar como está a monografia para os colegas de jornalismo, a estudante comentou seu ponto de vista sobre o assunto. "Nas entrevistas que fiz é notório que falta apoio para a vítima. Mulher nenhuma gosta de apanhar, mas muitas ficam presas por questões emocionais ou mesmo por acreditar que a situação não se repetirá", comenta Edilma que, afirma ser necessário diminuir as diferenças entre os sexos. "Ainda existe muito machismo na sociedade e discriminação. A mulher não pode se achar mais baixa e o homem dominante por isso", finaliza Edilma.

Talita Scotto
Reta final
Linha Fina: Alunos de 4º ano recebem recém jornalistas para uma coletiva sobre TCC


Na última quinta-feira, dia 14 de agosto a Universidade Municipal de SCS USCS foi palco de discussões sobre o tão temido TCC. A pedido do professor da disciplina de assessoria de comunicação Arquimes Pessoni, os recém formados em jornalismo Eduardo Chaves e Débora Silva, voltaram a universidade em que estudaram, mas agora, para orientar os estudantes como fazer um trabalho com maestria.

Esse foi o motivo principal da ida dos jornalistas a universidade, apresentar a sua criação (TCC) digna de um dez com louvor. Trata-se de uma revista nomeada de “Bem Viver”, a revista de fino acabamento, traz papel de altíssima qualidade, e matérias que atendem ao público feminino, formador de opinião e pertencente à classe econômica A e B. Mas como identificar esse público?
“ Saímos para pesquisar em lugares onde mulheres com alto poder aquisitivo freqüentam, ou seja, academias, livrarias etc” explica Chaves.


Ao final da apresentação os alunos os questionaram com os mais variados temas, um deles feito por uma aluna. “ Por que não levaram o projeto adiante?” e todos ouvem atentamente a resposta, “ Não pude dar continuidade nele, porque é uma revista cara e acredito não ter público, as pessoas vão preferir comprar uma Claudia ou Nova que é mais barato, outro fator é que estou com outros projetos pessoais, trabalho no Diário do Grande ABC, faço pós graduação e pretendo me especializar em fotografia”. Finaliza


O evento foi esclarecedor, principalmente porque os palestrantes deram dicas de como elaborar um bom trabalho de conclusão. “Não me contentaria com menos de 10” afirma Chaves, referindo-se a nota que obteve com seu projeto”.

Janaina Moro
Denunciar ou silenciar? Eis a questão

Por Celso M. Rodrigues

No último dia 13 de agosto, o STJ, Supremo Tribunal de Justiça, deu mais um passo rumo ao que se pode considerar uma evolução no que diz respeito a realidade que permeia as agressões contra a mulher. E a violência doméstica contra a mulher torna-se delito de ação penal pública incondicionada, trocando em miúdos, o ato significa que uma ação penal pública pode ser ajuizada mesmo sem o consentimento da vítima. E o Ministério Público, na função de proteger, pode dar continuidade à ação em casos na qual a mulher retire a representação contra o agressor.

Segundo publicado no Portal violência contra a MULHER, a advogada da ONG Elas por Elas, sente que foi um avanço, um progresso que beneficia as vítimas desse tipo de crime, que muitas vezes eram acuadas pelos agressores ou até mesmo por falta de informação não davam prosseguimento aos casos, algo que agora não deverá acontecer, pois o titular da ação passa a ser o Ministério Público e não mais a vitimada.

“A decisão do STJ é um avanço, é um ganho para as mulheres que são vitimadas no lar. Muitas vezes, elas retiravam a representação porque eram pressionadas pelas circunstâncias, por ameaças dos agressores, por falta de informação, de entendimento. Agora, o Ministério Público passa a ser o titular, o 'dono' da ação”, afirma a advogada da ONG, Claudia Luna, também representante do Fórum Feminista de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres.

Para Edilma Rodrigues, estudante de jornalismo da USCS – Universidade Municipal de São Caetano do Sul – que faz um trabalho sobre o assunto, o mundo precisa mudar, acabar com esse preconceito, acabar com essa celeuma que existe em relação a mulher, de que é o sexo frágil, inferior.

“As mulheres mesmas se acham inferiores, isso deve acabar”, e desabafa, “aqui na faculdade mesmo já presenciei atos de machismo, às vezes, até mesmo contra mulher, mas na forma de brincadeiras, onde elas nem se dão conta que estão sendo vítimas de preconceito ou até mesmo de agressão verbal machista”, afirma a universitária.

Com isso a Lei Maria da Penha ganha mais efetividade e passa a ter mais um aliado além do MP, que é o próprio texto, garantindo a continuidade da ação penal contra o agressor mesmo com desistência da representação por parte da vitima.

Medidas urgentes de proteção como requerimento de afastamento do agressor do lar, limitação de aproximação ou comunicação, pedido de pensão alimentícia e liminar para garantir a guarda dos filhos, estão previstas na Lei Maria da Penha.
Essa decisão do STJ é resultado do julgamento de um caso específico, mas segundo especialistas, abrirá precedentes para outros processos que poderá ser utilizada para fundamentar decisões de juízes de outros tribunais.

O jornalismo não reflete a beleza

Por Celso M. Rodrigues

É bem verdade que ao passar em frente às bancas de jornal nos deparamos com centenas de milhares de títulos de revistas, mas o que impressiona mais e salta aos olhos é a quantidade de títulos destinados à beleza e estética feminina, aos bens que uma plástica ou tratamento estético podem causar, porém, ao mesmo tempo nos confrontamos com um contra-senso, pois não é possível que se fale de um tratamento sem citar os riscos que possam ocorrer.

Com esse viés a aluna Diana Nakamura defende a teoria de que as edições destinadas a beleza feminina pregam mais a venda – publicidade – do que o jornalismo, para ser mais objetivo diríamos que se trata de jornalismo publicitário e não de jornalismo de informação como é conhecido e conceituado o termo jornalismo.

O questionamento deve-se ao fato de existir pouca informação quanto ao aspecto jornalístico, que seria apurar, investigar, buscar todos os detalhes possíveis e relevantes, para que não haja nenhuma dúvida ao fornecer ao leitor essa informação.

Seguindo esse raciocínio seria correto dizermos que revistas especializadas nesse segmento teriam a intenção de vender, mas não apenas, seu produto em si, que é a publicação, mas agregar a essa, um volume maior de publicidade, tanto na parte de seus textos – interno –, quanto primeira capa, contracapa, terceira e quarta capas.

Para Diana Nakamura o que pode ser questionável é o fato de essas publicações trabalharem com formato jornalístico, mas com alma de publicidade.

“Você vê muitas revistas que têm mais publicidade que texto jornalístico, e mesmo os textos jornalísticos não trazem informações que o intitularia como tal.”, e continua, “eles colocam até profissionais da área, que segundo código de ética dos médicos, não é permitido divulgar nome, foto e telefone”. Segundo o código de ética de medicina, tais procedimentos são condenáveis e passíveis de perda do registro, informação cedida pelo Assessor da prefeitura de Santo André da área da saúde e professor Arquimedes Pessoni.

Ainda que seja questionável, pode-se dizer que um veículo de comunicação desse segmento faz uso de todos os critérios o qual lhe confere o “status” jornalístico. Para tanto se utiliza números de registros dos profissionais que assinam as matérias (MTB), editorias, linguagem jornalística em textos específicos, dentre outros atributos das características jornalísticas, por isso fica no ar esse dilema, sobre o que é praticado e publicado por essas edições e se realmente fazem jornalismo.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008


Exposição de TCC ajuda a esclarecer dúvidas frequentes

Dois ex-alunos do curso de jornalismo da Universidade Imes revivem a apresentação do projeto apresentado no ano de 2007, que lhes custou a nota máxima e com louvor.

A convite do professor da disciplina “Assessoria de Comunicação”, Arquimedes Pessoni, os já jornalistas Eduardo e Deborah, reviveram na última quinta-feira dia 14 de agosto um de seus dias mais importantes. A dupla apresentou para a sala de quarto ano de jornalismo seu projeto de TCC, uma revista sobre o mundo da mulher, com uma abordagem ampla sobre o assunto e sem espaço para a vulgaridade. Seu nome, “Bem Viver”.

O mais interessante de tudo isso foi o fato de mostrarem para o atual quarto ano de jornalismo, como fizeram e realizaram o trabalho, desde as idéias iniciais até a concretização. Eduardo comentou a importância da apuração de fatos e busca de fontes reais, pois muitas vezes existe a possibilidade da invenção de fontes. O gasto de tempo e dinheiro também são fatores que servem de alerta para todos que passam pelo temido TCC.

Esse evento foi extremamente positivo, embora nem todos estejam na área impressa(revista); mas não importa o formato e sim o processo de dedicação das pessoas com seus trabalhos, isso determina o resultado final e positivo.

ROBSON EDUARDO PACHECO REBECHI

Revista Bem Viver: a mulher com conteúdo

Os alunos do 4ºano de jornalismo da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), receberam na última quinta-feira (14) a presença dos jornalistas e ex alunos da instituição,Eduardo Chaves e Déborah Silva, que fizeram a apresentação detalhada sobre a revista Bem Viver, resultado do projeto de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) do ano de 2007.


A publicação apresentada é voltada ao público feminino ,de classe A e B e conta com 7 editorias.Os tons claros usados na revista deixam à leitura bem mais leve e prazerosa,além das fotos e imagens muito bem trabalhadas que permitem uma aproximação maior do leitor com o assunto abordado nas matérias.


Bem Viver apresenta uma linguagem inovadora em seus textos, pois ao contrário de outras publicações do mesmo segmento a revista não impõe padrões estéticos nem procura ditar a moda.Segundo Chaves o objetivo é dar informações sobre saúde e qualidade de vida sem os tradicionais clichês das dicas de sexo,simpatias amorosas e dietas milagrosas etc.


Infelizmente a publicação não chegou às bancas,porém seus idealizadores ressaltaram a importância que o projeto teve na vida profissional de cada um, ajudando a abrir portas e a adquirir experiência para iniciar a carreira jornalística sem cometer os freqüentes erros dos “focas” (jornalistas iniciantes).


Gustavo Ellero



Alunos da USCS tiram dúvidas sobre TCC

Os alunos do 4ª ano de jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul receberam a visita dos jornalistas, Eduardo Chaves e Débora Silva, na última quinta-feira dia 14 de agosto.


O motivo foi à apresentação do TCC de ambos,que foi realizado no de 2007, a revista Bem Viver,uma publicação voltada ao público feminino, das classes A e B. Eduardo e Débora repetiram o mesmo desempenho na apresentação que garantiu a eles nota dez no trabalho.


Eduardo explicou para os alunos como desenvolveu as matérias da revista que tratavam de saúde e qualidade de vida direcionada principalmente as mulheres.Contou também que eles queriam passar uma nova linguagem em sua publicação, afim de colocar mais conteúdo para suas leitoras, abordar assuntos considerados “tabus” sem apelar para a linguagem chula das principais revistas do mesmo segmento.


Apresentaram também um projeto gráfico muito bem elaborado e com base em estudos onde cada detalhe havia uma explicação embasada em suas pesquisas com seu publico alvo.


A dupla passou para a sala também todas as dificuldades que tiveram no decorrer do trabalho com relação tirando as duvidas de cada aluno presente,tornando assim sua apresentação totalmente positiva e satisfatória para todos os presentes na aula.

Regiane Meloni.


Ex-alunos apresentam um novo conceito de revista

Por
Elias Martins

Eduardo Chaves e Deborah Silva ministraram palestra nesta quinta-feira (14), na universidade USCS. O foco foi como se fazer um bom TCC – Trabalho de Conclusão de Curso – fato que aconteceu com eles no ano passado (2007). Ambos explicaram que a revista que produziram foi elogiado na banca final e que os avaliadores afirmaram que havia a possibilidade do projeto vir a ser comercializado profissionalmente.


A revista Bem Viver tem uma característica diferenciada das demais. Ela fala para mulher de forma original, isto é, não fica dizendo que para mulher estar bem consigo mesma, deva ter um corpo definido, cintura fina, fazer dietas “mirabolantes”, enfim, para a revista a mulher deve ser feliz como ela é.


O projeto editorial da revista é muito interessante, tem muito branco, o que dá uma visualização mais agradável ao leitor, não “poluindo” a publicação. Os textos são curtos, porém, com muita informação precisa.


Os novos jornalistas abordaram também a questão de se trabalhar em grupo. Para eles, foi um pouco complicado, pois havia apenas 4 integrantes e somente 2 trabalhavam intensamente na produção do projeto, mas mesmo assim conseguiram fazer um ótimo trabalho.


“Nós não medimos esforços para realizar esse projeto. Na nossa cabeça nós queríamos tirar nota 10, e tiramos. Para isso ralamos muito, quando tínhamos que ir pra algum lugar, nós íamos”, explica Chaves.

Troca de experiências

Dois jovens jornalistas, que em 2007 desenvolveram o projeto “Bem Viver”, juntamente com mais dois estudantes, foram convidados pelo professor Arquimedes para uma apresentação do projeto prático aos alunos do quarto ano de jornalismo da Universidade Imes.

O projeto trata-se uma revista sobre saúde e qualidade de vida, intitulada “Bem-Viver”, que foge dos paradigmas atuais. Além de deixar de lado o conceito de auto-ajuda para as mulheres, ele enfatiza a preocupação sobre com a conscientização com temas que são pouco explorados pelas principais editoras.

Além do projeto final, o grupo desenvolveu um rico material para distribuição aos presentes na banca, contendo o relatório técnico, um bloco de anotações juntamente com uma caneta. Uma espécie de press-kit.

Os jovens jornalistas, hoje colaboradores do jornal Diário do Grande ABC, trocaram figurinhas com a turma do quarto ano, destacando a forma de apresentação do projeto, as dificuldades encontradas desde a preparação do produto até os louros colhidos com o bom desempenho do grupo.

Juliana Dias

De colegas para colegas

Os recém formados jornalistas Déborah Silva e Eduardo Chaves, apresentaram na ultima quinta feira (14), a Revista Bem Viver, para os alunos do quarto ano do curso de onde saíram.

O objetivo era apresentar a publicação aos estudantes que estão em época de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), trabalho este, que originou a Bem Viver ano passado. Assim, os estudantes teriam base e saberiam como se preparar para a banca (conjunto composto por dois professores da universidade e um convidado externo, que confere nota ao trabalho). “Eu não tive essa oportunidade quando estava fazendo meu TCC, mas acredito que isso teria facilitado bastante”, afirma Chaves.

A dupla (que representava o grupo composto por quatro pessoas), explicou que elaboraram essa revista, sem a intenção de dar dicas, a intenção era explicar de uma maneira não apelativa coisas sobre saúde física, mental, e bem estar.

A revista não é publicada por falta de patrocínio, para poder chegar às bancas.


DANILO SANCHES FERRARI

quarta-feira, 20 de agosto de 2008


Opção não alienada

Na contramão de todas as revistas femininas do mercado brasileiro, Bem Viver – Saúde e Equilíbrio da Mulher traz uma nova proposta ao segmento e foi apresentada aos alunos do 4º ano de jornalismo da USCS pelos jornalistas Eduardo Veríssimo Chaves e Deborah S. Silva na última quinta-feira (14).

Apesar de ser um produto de conclusão de curso, a abordagem da revista chama atenção não só pelo conteúdo textual, mas também pelo projeto gráfico, estudado criteriosamente para seu público: mulheres casadas entre 25 e 45 anos, das classes A e B.

Segundo Eduardo, as revistas que existem atualmente são praticamente iguais, por isso o grupo decidiu inovar. Ao contrário das “Novas” e “Rolling Stones” da vida, Bem Viver foge da alienação da beleza rotulada e mostra às suas leitoras que a real beleza é aquela que lhe faz feliz, lhe faz bem.

Para chegar ao produto final o grupo enfrentou diversas dificuldades e afirma que conciliar texto e imagem foi uma delas, imagens essas, diga-se de passagem, muito bem exploradas.

A dupla encerra a apresentação respondendo às perguntas dos alunos e dando dicas para a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.


Juliane Torres

Formandos de 2007 apresentam novamente TCC


Dois ex-alunos de jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul (USCS) apresentaram aos atuais alunos de jornalismo a Revista Bem Viver, trabalho de conclusão de curso do ano passado. Déborah Silva e Eduardo Chaves explicaram em detalhes como foi o desenvolvimento do trabalho, desde o projeto até a finalização.

A publicação é voltada a mulheres e traz informações sobre bem estar, saúde e qualidade de vida. “Conseguimos atingir o nosso objetivo que foi falar sobre beleza e saúde sem dar dicas aos leitores, assim como vemos na maioria das publicações”, disse Chaves.

De acordo com jornalistas, formados em 2007, o grande diferencial da revista é que os textos têm verbos no imperativo. Para Déborah esse foi um dos principais desafios. “Já tínhamos essa idéia, mas quando começamos a fazer os textos tivemos muita dificuldade no começo, mas depois foi tranqüilo”, afirmou.

A revista conta com sessões bem trabalhadas. A diagramação e as fotos chamaram atenção pela qualidade. Os atuais formandos que viram a apresentação do TCC em sala de aula tiraram as dúvidas referentes ao projeto, como por exemplo o custo total. “Fizemos um trabalho de qualidade. Queria levar dez para casa, por isso gastamos muito. Aliás, a comercialização de uma revista como esta, no momento, fica inviável”, explicou Chaves.

Mesmo com alto custo e conseqüentemente a inviabilização, a revista foi um sucesso na banca e eles obtiveram a nota máxima. Com o portifólio de baixo do braço, os alunos remaram rumo ao mercado de trabalho e não demorou muito para conseguir emprego na área. Hoje, Deborah e Eduardo trabalham no Diário do Grande ABC.


(Felipe Garrucho)

Bem Viver, a verdadeira revista da mulher

Roberto Suga


O produto final do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) do ano passado realizado por um grupo de alunos/jornalistas da Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS, representado pela dupla de jornalistas Déborah Silva e Eduardo Chaves, foi apresentado, em forma de palestra, na última quinta-feira (14) aos alunos do 4º ano do curso de Jornalismo da mesma Instituição. O “filho” gerado pela equipe foi batizado de Bem Viver, uma publicação em formato de revista voltada para o público feminino, com faixa etária entre 25 e 45 anos, e que aborda assuntos sobre saúde física, mental e bem estar.


Diferentemente de revistas do mesmo segmento que já circulam a tempo no mercado, como Cláudia e Marie Claire, a Bem Viver trata da beleza e da saúde da mulher de maneira profunda, sem tocar no ponto estético e, principalmente, não oferece qualquer tipo de dica, o que é padrão para publicações semelhantes. A grande proposta dos idealizadores é quebrar a mesmice imposta pela mídia, que dá fórmulas e passos “milagrosos” para se alcançar o tão sonhado corpo perfeito, mas, através de alguns cuidados, viver bem e feliz consigo mesma, sem interferir negativamente a saúde. “Desde o início do projeto, o grupo pensou em uma revista para mulher, porém com detalhes totalmente distintos das revistas já existentes”, explicou Chaves.


Temas polêmicos também fazem parte do conteúdo de Bem Viver, mas são abordados de maneira simples e positiva. “Falar de situações e casos preconceituosos não é fácil para qualquer veículo. Por isso, decidimos expor o lado positivo desses assuntos, de modo simplificado e sucinto, para causar um efeito contrário às leitoras”, afirmou Déborah.


Além de possuir ótimos textos, a revista conta com um espaço dedicado a fotos, que enaltece a presença feminina em seu local e trabalho. “Criamos essa editoria para homenagear a mulher profissional”, finalizou Chaves.

Revista Bem Viver mostra como Viver Bem

O produto fala de beleza e saúde sem tocar no lado estético, como dar dicas, que são características das publicações femininas

Por Elieuda de Queiroz

A turma do quarto ano do curso de jornalismo da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) recebeu nesta última quinta-feira (14) os jornalistas Eduardo Chaves e Dédora Silva para apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), realizado em 2007, que resultou na Revista Bem Viver.

A revista é de periodicidade mensal e voltada para o público feminino de faixa etária entre 25 e 45 anos. Com informações sobre saúde física, mental e bem estar, o produto final de 76 páginas informa através de matérias inteligentes sem utilizar dicas para resolver problemas. “A intenção da nossa revista não é dizer o que as pessoas devem ou não fazer, mas sim, dar informações completas sobre vários assuntos”, explica o jornalista Eduardo Chaves.

Com o intuito de falar de beleza e saúde sem tocar no lado estético, o produto não segue padrões midiáticos, como dar dicas, por exemplo, que são características da maioria das publicações femininas. Para Chaves a proposta é mostrar como estar bem com seu corpo e se cuidar para ter uma vida mais saudável.

Com temas considerados, por muitos, preconceituosos, a Bem Viver enfoca esses assuntos de forma positiva e leve. Alimentação, doenças, atividades corporais e trabalho também compõe o produto.

“As matérias visam mostrar o lado bom de muitos temas que são tidos muitas vezes como tabus”, afirma Chaves.

A revista feminina possui sete editorias, 13 matérias e ainda oferece um grande espaço para fotos, o que dar um ar de conforto durante a leitura. A iniciativa da divulgação foi realizada pelo professor da disciplina Assessoria de Imprensa, Arquimedes Pessoni.

terça-feira, 19 de agosto de 2008


Revista Bem Viver é apresentada pela segunda vez aos alunos da USCS

Desta vez, os estudantes do quarto ano de jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul foram os únicos a terem a oportunidade de conhecer em detalhes o Trabalho de Conclusão de Curso.

Os formandos de 2007 e responsáveis pelo projeto Eduardo Chaves e Deborah Silva estiveram presentes na faculdade na última quinta-feira (14) para a apresentação.

A revista é voltada para a mulher moderna, de classes A e B. O magazine possui sete editorias. Entre elas, há uma dedicada a ensaio fotográfico e leva o nome de Espaço Perfil.

De acordo com os ex-alunos, o projeto gráfico da Bem Viver- Saúde e Equilíbrio da Mulher- foi desenvolvido com base em estudo de cores, tipo de letra e uma atenção especial com a harmonia entre textos e fotos.

Segundo Chaves, o objetivo da revista é trazer para o público feminino informações sobre saúde e qualidade de vida sem dar dicas, além de não impor padrões de beleza dos quais as mulheres “devem” seguir.

Os profissionais levaram também para os estudantes de jornalismo um pouco das experiências obtidas ao longo do desenvolvimento do projeto.

“A gente se reunia três vezes por semana. Este envolvimento é fundamental”, explica Chaves.

O jornalista ressalta que o objetivo, desde o início, era tirar nota máxima na banca final. “Queria levar um dez para casa”, lembra.

Já Deborah explica porque o projeto não foi levado adiante após a conclusão do curso. “Demanda uma equipe. Tem que ter uma estratégia.”

Mas a comunicadora não descarta a possibilidade de, no futuro, tentar emplacar a Bem Viver. “Pretendo levar para frente. Eu vejo que as pessoas gostam quando mostro o trabalho. Acredito nele”, afirma.


BRUNA DOS SANTOS SERRA


Inteligência Feminina na bolsa

Revistas que abordam assuntos decorrentes ao universo feminino e saúde existem várias em nosso país.Na maioria das vezes, as revistas acabam se tornando um apanhado de dicas sobre a ditadura da beleza e dicas fulminantes de como realizar um bom sexo.Estes são os dois principais temas abordados pela grande maioria das revistas que através de seus textos ganham um grande nicho do mercado de revistas segmentadas.Pensando contra essa linha de raciocino os jornalistas Eduardo Chaves e Deborah Silva, lançaram no ano de 2007 como projeto final do curso de Jornalismo pela USCS a revista intitulada “Bem Viver”.


A revista tem como objetivo trazer a sua leitora da classe A e B, sempre em sua edição mensal de 76 páginas o desejo de se informar sobre assuntos do cotidiano de forma bem aprofundada e dinâmica.Diferente das revistas que existem no mercado, o projeto tem como base à realização de pesquisas relacionadas a temas de saúde, comportamento e beleza, sem a mesmice das tão famosas Listas, Dicas ou Faça Você Mesmo.


Sua parte gráfica é outro diferencial.Sobre a temática de que menos é mais, a revista possui uma bela diagramação onde as formas arredondadas em tons pastéis tornam a leitora uma sensação agradável durante a leitura.Fugindo das fotos sensuais explicitas, o jornalista Eduardo acredita que o trabalho das imagens é outro fato importante para a publicação: ”A imagem precisa conversar com o texto”. A respeito da linha editorial, os textos são claros e objetivos, sem que estes percam o caráter jornalístico.

(Ricardo Ribeiro)

Tempos “pós”-modernos ou (in) admirável mundo novo



por Tales Jaloretto

O gênio Carlitos sabia, e venho aqui apenas reafirmar: a alienação do ser humano é um dos menores males da sociedade contemporânea.


Nestes quatro anos, onde tantos demonstraram ser indiferentes aos problemas alheio ou egoísta dos saberes, surpreende a generosidade demonstrada por Eduardo Chaves e Débora Silva ao mastigarem as experiências do TCC e regurgitarem-na a sociedade jornalística (presente na coletiva de imprensa) como fazem os pingüins para alimentar seus filhotes, nesse caso, de experiência e sabedoria.


As nuanças de Bem Viver, o foco da revista, as malícias do Trabalho de Conclusão de Curso, as incompatibilidades no grupo e entre grupos, problemas a serem precavidos na produção do TCC, detalhes minuciosos das 76 páginas entregue a banca foram a contribuição aos próximos apresentadores. E talvez a maior delas: como apresentar o TCC aos avaliadores, já que a nota 10 recebida dá a eles essa credibilidade.


Entre os olhares curiosos e cheios de dúvidas, duas revistas circularam nas mãos dos próximos escritores. O press kit entregue ao professor Arquimedes e aos examinadores estava presente também.


O futuro periódico trata de cuidados com o próprio corpo, a saúde da mulher. Cores suaves. Diagramação bem organizada. Textos e títulos leves. Rostos escondidos para que toda mulher pudesse se espelhar. Mitos e tabus dilacerados sutilmente. Qualidade alta da arte gráfica e do papel. Produto caro e inviável.


Trabalho apresentado na forma de slides bem estruturados, pelo menos para a nossa classe de forma simples. Nada que valesse como melhor apresentação!


A propaganda de que há qualidade no produto, de existirem boas matérias e fotos, além de uma excelente diagramação foi bem sucedida. Será que é este o objetivo maior de uma coletiva de imprensa, e por isso foi considerada a melhor?


Mas antes de qualquer crítica, a postura dos ex-alunos perante a classe deve ser analisada e talvez (quando puder ser compreendida, e tantos conseguirem enxergar além da ponta próxima do cordão umbilical) servir de exemplo. Afinal, a comunicação social está inclusa na área de humanas.


Humanas, humano, humanitário!

"O homem é um animal com instintos primários de sobrevivência. Por isso, seu engenho desenvolveu-se primeiro e a alma depois, e o progresso da ciência está bem mais adiantado que seu comportamento ético." Charles Chaplin