terça-feira, 4 de maio de 2010

Trinta anos de desejos e novas invenções

As cortinas se abrem e em cima do palco acontece uma grande magia que é interpretada pelos atores que encenam histórias através da dança e do canto. De forma leve, suave é encantador assistir ao espetáculo.


As horas parecem voar, e o tempo, há o tempo passa rápido para essa companhia de teatro que se tornou dona de premiações importantes, no decorrer dos 30 anos, o Teatro Amador Produções Artísticas- TAPA nasceu no Rio de Janeiro, cidade maravilhosa que foi palco de várias apresentações. Fundada em 1979, atualmente é dona de uma trajetória repleta de inovações e peças que conquistaram o público que frequenta teatro por que gosta, ou simplesmente, pelo fato de desejar fazer teatro.

Eduardo Tolentino de Araujo está à frente da companhia desde o começo, como diretor ele desenvolve um trabalho sensacional através da técnica de Constantin Stanislavski, um dos maiores diretores e atores do século XX, criador do método de interpretação Stanislavskiana utilizadas nas escolas de teatro de todo o mundo, diretor, ator e crítico teatral russo nascido em Moscou se tornou mestre do teatro, e a sua técnica é usada por toda a classe teatral.

Nas criações o grupo desenvolve as peças utilizando a técnica contemporânea e realista. Ao decorrer da sua história o grupo correu riscos com peças que foram tachadas de datadas. Mais também ganhou cerca de 60 prêmios, e descobriu grandes talentos como Rodrigo Lombardi, até hoje o grupo procura da oportunidade para jovens que sonham em trabalhar com teatro, para isso é ministrado uma oficina no próprio galpão da companhia.


O intuito do grupo Tapa é transmitir peças educativas, e ao longo dos anos evita uma ligação com a política.


A peça do Pirandello que o grupo vai estrear chama-se Vestir os nus, é uma obra realista e trata-se de um monólogo entre o “ser” e “aparência”, e traz uma participação pra lá de especial com a atriz Beatriz Seagall. O desejo da companhia é interpretar cada vez mais próximo da realidade, sem usar personagens estereotipados.

Ghost writer: Valdejane Bezerra

Um comentário:

Anônimo disse...

Ótimo texto, parabéns!